A Justiça norte-americana reduziu significativamente o escopo do processo bilionário movido por investidores contra celebridades que promoveram a exchange FTX antes do seu colapso em 2022.
O juiz K. Michael Moore entendeu que não ficou comprovado que personalidades como Tom Brady, Larry David, Naomi Osaka e outros tivessem conhecimento das fraudes cometidas por Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX. Assim, foram descartadas as principais acusações contra esses porta-vozes, que envolviam um valor de US$ 11 bilhões em indenizações.
No entanto, parte do processo permanece ativa, nomeadamente a alegação de que as celebridades promoveram títulos não registrados durante suas campanhas ao lado da exchange. O juiz afirmou que os investidores ainda podem emendar suas reclamações para abordar aspectos que não foram encerrados com esta decisão.
O caso FTX continua sendo analisado atentamente por advogados e participantes do mercado, levantando discussões sobre responsabilidade em campanhas de endosso cripto. O desfecho parcial acarreta repercussões regulatórias, podendo impactar o formato de futuras parcerias entre celebridades e empresas do setor.
O episódio reforça a atenção dos órgãos reguladores quanto à promoção de produtos financeiros por figuras públicas e pode motivar mudanças nas abordagens de marketing e endosso na indústria cripto.