O Bitcoin (BTC) superou a marca dos US$ 100.000, cotado em torno de US$ 103.688, registrando uma valorização semanal de 7,6%. Esse desempenho é atribuído principalmente ao aumento do interesse de investidores institucionais e ao cenário macroeconômico positivo. O Goldman Sachs revelou investimento de US$ 1,65 bilhão em Bitcoin via ETFs, juntando-se a outros grandes nomes como BlackRock e Fidelity, solidificando a posição do BTC como ativo estratégico nos portfólios das principais instituições financeiras.
No Japão, a Metaplanet Inc. emitiu US$ 21,25 milhões em títulos para ampliar sua reserva em Bitcoin, demonstrando a crescente adoção do Bitcoin como ferramenta de diversificação corporativa. Paralelamente, indícios de um novo acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido estão elevando o apetite ao risco no mercado, estimulados ainda pela manutenção das taxas de juros americanas entre 4,25%-4,50%
No aspecto técnico, o BTC consolida-se próximo à resistência de US$ 103.681. Caso supere tal patamar, o próximo alvo é US$ 105.249, com possibilidade de valorização adicional de 1,5%. Entretanto, o indicador MACD sinaliza início de correção de curto prazo. Estratégias de compra sugerem pontos de entrada acima de US$ 103.681 e stop loss abaixo de US$ 102.448.
Outro destaque é o BTC Bull Token (BTCBULL), que rompeu US$ 5,54 milhões captados em pré-venda, trazendo utilidade ao token e alta atratividade de staking, com rendimentos estimados de 78% ao ano e flexibilidade de liquidez.
Após a quebra dos US$ 100.000, novas projeções de preço surgem. Pesquisas entre investidores da Kalshi apontam 57% acreditando que o BTC chegue a, pelo menos, US$ 125.000 até o final de 2025, sendo US$ 130.000 o novo patamar esperado por muitos. A Ark Invest, comandada por Cathie Wood, ajustou para cima suas previsões até 2030: no cenário otimista, o preço atinge US$ 2,4 milhões; no básico, US$ 1,2 milhão, impulsionado por maior adoção institucional e percepção do BTC como ouro digital.