A BlackRock submeteu uma atualização em seu pedido de ETF de Ethereum à SEC, adotando o modelo de criação e resgate 'in-kind'. Esse mecanismo permite que grandes instituições financeiras criem ou resgatem cotas do ETF diretamente com o ativo subjacente, Ethereum, em vez de usar somente dinheiro. Esse procedimento, comum em ETFs de commodities e já aprovado para os ETFs de Bitcoin, garante maior eficiência tributária, menor impacto no mercado e custos operacionais reduzidos para investidores.
A medida foi recebida de maneira positiva por analistas do setor, como James Seyffart e Eric Balchunas, pois a alinham o produto proposto às práticas comuns do setor financeiro tradicional, aumentam a chance de aprovação regulatória e demonstram maturidade do mercado de Ethereum. O movimento deve atrair investidores institucionais e expandir a liquidez no ecossistema. Além disso, o ETF permitirá que investidores tradicionais exponham-se ao Ethereum por meio do mercado acionário, multiplicando o interesse pelo ativo.
No entanto, permanecem desafios regulatórios, como a classificação legal do Ethereum e questões de fiscalização de eventuais manipulações de mercado. Ainda assim, o compromisso explícito da BlackRock fortalece o otimismo para aprovação até o final de 2025, marcando um avanço significativo para a integração dos criptoativos no sistema financeiro global.