O agravamento das tensões geopolíticas entre Índia e Paquistão tem impulsionado a valorização do Bitcoin (BTC). O deputado russo Anatoly Aksakov afirmou que a crescente instabilidade incentiva investidores globais a buscarem segurança em ativos alternativos, especialmente em criptomoedas como o BTC e o ouro.
Segundo Aksakov, diversas nações já utilizam o Bitcoin em operações transfronteiriças, incluindo acordos militares e comerciais, destacando-se exemplos de negociações entre Irã e Venezuela para contornar sanções. Empresas russas também recorrem a Bitcoin, Ether e stablecoins para converter valores em moedas como Yuan e Rúpia Indiana para facilitar o comércio internacional.
No contexto da recente onda de ataques entre Índia e Paquistão, que resultou em dezenas de mortes e aumentou a aversão ao risco, a cotação do Bitcoin superou US$ 103 mil, acumulando ganhos semanais de 6%. Ethereum (ETH) e Solana (SOL) também registraram altas relevantes, ultrapassando resistências técnicas.
Geoffrey Kendrick, chefe de ativos digitais do Standard Chartered, revisou sua projeção para o BTC a US$ 200 mil até o fim do ano, em meio ao aumento da demanda e fluxos em ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos, que movimentaram US$ 5,3 bilhões nas últimas três semanas.
Aksakov reforça que períodos de incerteza estimulam diretamente o interesse por criptoativos, consolidando o Bitcoin como “porto seguro” durante turbulências geopolíticas e econômicas.