O Gemini, exchange de criptomoedas sediada nos EUA, recebeu licença MiFID II concedida pela Autoridade de Serviços Financeiros de Malta (MFSA), permitindo a oferta de derivativos cripto regulamentados em toda a União Europeia e Área Econômica Europeia.
A aprovação permite que a Gemini ofereça produtos como futuros perpétuos inicialmente para participantes avançados do mercado, indicando um movimento significativo na estratégia da empresa para aumentar sua presença europeia em 2025. Segundo Mark Jennings, diretor europeu da plataforma, o objetivo é ampliar o acesso tanto para investidores institucionais quanto para o varejo, acompanhando a intensificação das demandas regionais por ativos digitais.
O aval segue outros avanços da Gemini, como o estabelecimento de operações em Malta, país reconhecido por regulamentos claros e favoráveis ao setor, e faz parte de uma tendência mais ampla: grandes empresas de cripto, como Kraken e Coinbase, buscam penetrar mercados europeus em função da adoção do regime MiCA.
A Gemini ainda busca a licença MiCA para ampliar o portfólio no continente. O movimento é visto como uma resposta à crescente busca por plataformas seguras, reguladas e alternativas às corretoras atuantes em zonas cinzentas regulatórias, especialmente em meio ao avanço institucional no segmento de derivativos cripto.